segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Como observar os planetas no mês de fevereiro

Mercurio
Em fevereiro o planeta Mercúrio estará próximo da linha do horizonte leste pelo menos até o dia 4. Após este dia o planeta se esconde no horizonte leste por todo mês. 
Explicação Técnica
Pouco antes do nascer do Sol planeta Mercúrio irá surgir no céu, mas não poderá ser contemplado porque será ofuscado pelo Sol.
Vamos  entender melhor o que foi descrito acima, no dia 01 de fevereiro na cidade de Feira de Santana. A partir deste dia, Mercúrio irá nascer 6h19min antes do nascer do Sol que será as 6h30mim. Assim, fazendo 6h30min (horário de verão do nascer do Sol) menos 6h19min temos poço menos de 11mim para observar Mercúrio. É por isto que sua observação não será possível, pois o planeta estará muito próximo da linha do horizonte, e sua contemplação ficará prejudicada.
Vênus 
Neste mês de Fevereiro o planeta Venus poderá ser visto todos os dias no horizonte oeste a partir das 19h10mim.
Marte
O planeta  Marte também poderá ser visto no hemisfério leste a partir do dia 20 por volta das 19h10mim até o restante do mês. Pelo menos neste mês é necessário esta em um local aberto, pois o planeta vermelho vai ficar próximo do horizonte.
Júpiter
No primeiro dia de fevereiro o planeta Júpiter aparece meio tímido por volta das 19h e permanecerá visível ate o último dia do mês de fevereiro até as 20h30mim aproximadamente.
Saturno
Neste mês o planeta saturno aparece no céu às 23h43min e vai ser possível contemplá-lo no céu durante todas as noites de fevereiro na constelação da Virgem



Por dentro da História

 Voce Sabia????
Em 1743, são organizadas observações científicas coordenadas do trânsito do planeta  Mercúrio por Joseph-Nicolas Delisle.
Em 1906, nascia Fred Whipple (foto), que propôs o modelo da "bola de neve suja" para o núcleo dos cometas. 
 Em 2007, o primeiro satélite lunar da China, Chang'e 1, entra em órbita da Lua.

As galáxias de maior massa que existem atualmente tiveram vidas muito ativas no passado

Noticia da ESO
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Formação estelar intensa travada abruptamente por buracos negros

Utilizando o telescópio APEX, uma equipe de astrônomos descobriu a melhor relação encontrada até hoje entre os mais intensos episódios de formação estelar no Universo primordial e as galáxias de maior massa que se observam atualmente. As galáxias, em pleno crescimento devido a fortes episódios de formação estelar no Universo primitivo, viram o nascimento de novas estrelas parar abruptamente, deixando-as como galáxias de elevada massa - mas passivas - com estrelas a envelhecer no Universo atual. Os astrônomos pensam ter encontrado o provável culpado desta súbita parada na formação estelar: o surgimento de buracos negros supermassivos.
Os astrônomos combinaram observações da câmera LABOCA, instalada no telescópio APEX (Atacama Pathfinder Experiment) de 12 metros, operado pelo ESO, com medições feitas com o Very Large Telescope do ESO, o Spitzer Space Telescope da NASA e outros, para observar como é que galáxias brilhantes e muito distantes se juntam para formar grupos e aglomerados.
Quanto mais compacto é o grupo ou aglomerado de galáxias, mais massa têm os seus halos de matéria escura - o material invisível que compõe a maior parte da massa da galáxia. Os novos resultados obtidos são as medições mais precisas que temos sobre o modo de formação de aglomerados para este tipo de galáxias.
As galáxias estão tão distantes que a sua luz demorou cerca de dez bilhões de anos para chegar até nós, por isso estamos a observá-las tal como eram há cerca de dez bilhões de anos atrás . Nestas fotografias do Universo primordial as galáxias estão sujeitas ao tipo de formação estelar mais intensa que se conhece, a chamada formação estelar explosiva.
Ao medir as massas dos halos de matéria escura em torno das galáxias e utilizando simulações de computador para estudar como é que estes halos crescem com o tempo, os astrônomos descobriram que estas galáxias distantes com formação explosiva de estrelas no cosmos primitivo transformam-se eventualmente em galáxias elípticas gigantes -  as galáxias de maior massa existentes no Universo atual. para saber mais visite: http://www.eso.org

 

Conheça o Observatório Antares

Video do Observatório Antares

domingo, 29 de janeiro de 2012

História do CAAFS

No ano de  2007  recebi um e-mail  não me lembro bem de que  enviou sobre um Encontro Nordestino de Astronomia  que aconteceria em Maceió -AL. Achei interessante e mostrei aquele  e-mail para o Diretor do Observatório Astronômico Antares prof. Dr. Paulo Poppe, naquela época ele não sabia do que se tratava  ou se existia algum encontro de  astronomia voltado para o  astrônomos ou amante da astronomia aqui no nordeste então autorizou-me a participar do  encontro pediu-me para convidar a umas das pessoas que fazia parte  do nosso grupo de estudo em astronomia. Por afinidade convidei a Tereza. Nos, desde o ano de 2005, nos dedicamos aos estudos das estrelas juntamente com o prof. Dr. Marildo Pereira (nosso orientador).
No retorno para a Bahia falei com a Tereza  que seria interessante  cria um  clube de astronomia  em nossa cidade e assim incentivar outras pessoas a gostar de  astronomia. A principio a Tereza não achou muito legal a idéia, pois poderia atrapalhar na sua graduação e naquela época não seria um bom negocio.  Convenci então a me ajudar caso o diretor  do Observatório Antares e o reitor  da Universidade Estadual de Feira de Santana  nos desse apoio.
Marquei uma reunião com o diretor do OAA e fiz o relatório do expondo o que  tinha acontecido naquele nosso primeiro encontro de astronomia e que seria  interessante criar um núcleo de astronomia amadora  em Feira de Santana com a supervisão do OAA/UEFS. A princípio a idéia da supervisão não  foi uma boa para o diretor mais autorizou-me a criar o grupo e ver o que iria acontecer.
Comecei então a pedir sugestão de alguns clubes  já solidificado e o CEAAL (Centro de Estudos Astronômico de Alagoas ) e, através do prof. Adriano Aubert  comecei a entender  como seria o processo. A partir daí comecei a fazer a divulgação  a princípio com  a sigla CAFS (Clube de Astronomia de Feira de Santana).
Então no dia 07 /07/2007 às 17 horas  no auditório do Observatório Astronômico Antares, na Rua da Barra , 925 foi realizada a primeira reunião ordinária do CAFS. A primeira pessoa a aparecer na reunião (alem de Ze Santos e Tereza) e a se interessar e se dedicar  ao CAFFS foi Otavio.  Nas reuniões subseqüentes  começaram a aparecer  outras pessoas  como Paulo Jakson. Ma. Do Socorro ( Help), Wilian, Franklin,  Marços  Andréia, Antonio Bastos outros.
O Nome CAFS não demorou muito tempo, pois já existia outra entidade na modalidade de aeromodelismo que a usava. Então sugerir aos integrantes que mudássemos para CAAFS – Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana.
Hoje o Clube de Astronomia de Feira de Santana é uma entidade incorporada na comunidade feirense e  faz parte do projeto de  extensão do observatório Astronômico Antares – UEFS com isso pretendemos congregar mais pessoas interessadas em assuntos relativos à Astronomia teórica e prática, alem de difundir o conhecimento sobre a matéria mediante palestras, conferências, publicações e visitas a observatórios e planetários sem esquecer a orientação de  astrônomos amadores no sentido de incentivar o trabalho de equipe na observação astronômica, dentre outros.  Já são mais de 20 cidades contempladas com o projeto de popularização da astronomia.
Desde a sua fundação o CAAFS faz reunião ordinariamente todos os sábados no mesmo endereço. Feira de Santana
Curta o Sistema solar em 3D

Visite o site :http://www.solarsystemscope.com/
Asteróide passa perto da Terra
Astro não era conhecido até ser detectado na última quarta-feira (25). É um dos 20 asteroides que passaram mais perto do planeta. (France Presse/G1) Um asteroide do tamanho aproximado de um ônibus passou perto da Terra no final da sexta-feira (27), como já era previsto pelos especialistas, sendo um dos objetos espaciais a ficar mais perto de nosso planeta. O asteroide, chamado 2012 BX34, mede de seis a 19 metros de diâmetro e não era conhecido até ser detectado por um telescópio no Arizona na quarta-feira (25), disse Gareth Williams, diretor-adjunto da base norte-americana Minor Planet Center, que rastreia objetos espaciais. O objeto passou a cerca de 60.000 km da Terra na sexta-feira por volta das 13 horas, no horário de Brasília. "Passou muito perto. É um dos 20 objetos espaciais observados que estiveram mais perto da Terra", disse Williams. A Nasa anunciou no Twitter na quinta-feira (26) que o asteroide "passaria sem perigo pela Terra em 27 de janeiro". Williams explicou que como o asteroide era muito pequeno, só foi possível detectá-lo quando já estava perto da Terra e que, apesar de ter sido uma surpresa, não foi nada fora do comum. "Passou a um sexto da distância da Lua", disse. "No último ano, detectamos 30 objetos que foram observados na órbita da Lua". Fonte:http://gaea-astronomia.blogspot.com